não és razão de viver, és abrigo. és as correntes, que seguram o meu monstro impedindo-o de se libertar, tornando-o meigo e dócil. domas a fera que há em mim ao provocares-lhe a necessidade de crescer e de provar o ser valor. mas o teu carinho pelo monstro é pura ilusão e ele sente. já se apercebeu que as correntes que trazes são iguais às que um dia já haviam sido destruídas. pior ainda, o meu monstro descobriu que és tu quem o torna em algo que ele não quer ser por não conseguires ver aquilo que ele é, pode e quer ser realmente.
vou voltar, vou continuar a tentar evitar este buraco negro que abriste e para o qual me pretendes fazer desaparecer.
vou sair do teu controle, debaixo desta tua força que exerces sobre a minha mente e o meu peito.
deixa o meu monstro ser feliz, ele merece, eu mereço.
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